As centrais sindicais CUT, Força Sindical, CSB, CTB, Nova
Central, UGT e Intersindical reuniram-se nesta quarta-feira (31) e aprovaram a
realização de uma Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência.
Em nota divulgada após a reunião, as centrais repudiam a
campanha enganosa do governo Temer para aprovar a Reforma e orientam suas bases
a entrarem em estado de alerta e mobilização nacional desde já, com a
realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz
nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso
Nacional. Foi definido que o dia 19 de fevereiro será um Dia Nacional de Luta.
A CSP-Conlutas não foi convidada para a reunião desta
quarta-feira, repetindo um boicote por parte destas centrais à nossa
participação, o que, infelizmente, já ocorreu outras vezes.
Entretanto, consideramos importante a decisão tomada de
definir uma jornada de lutas contra a reforma, o que corretamente reafirma o
que já havia sido aprovado na reunião realizada em dezembro com todas as
centrais.
A CSP-Conlutas defende que mais do que um dia nacional de
paralisações é preciso construir uma nova Greve Geral no país, única forma de
derrotar de vez os ataques do governo. Mas, desde já, colocaremos todas as
nossas forças para garantir a unidade e realizar um grande dia nacional de
mobilizações no próximo dia 19/2.
É hora de unidade para
derrotar a Previdência
“Se colocar para votar, o Brasil vai parar”. Este é o lema
definido unitariamente por todas as centrais brasileiras no final do ano
passado e é essa tarefa que precisamos garantir para enterrar de vez essa
Reforma da Previdência que representa o fim do direito à aposentadoria no país.
Apesar de estar jogando sujo para aprovar essa reforma,
comprando o voto de deputados e o apoio dos meios de comunicação para enganar a
população, o próprio governo Temer avalia que ainda não tem os votos
necessários para aprovar a medida na Câmara. Portanto, aumentar a pressão e a
mobilização neste momento pode inviabilizar de vez essa votação.
Organizar as bases,
rumo à Greve Geral
Orientamos que todos os sindicatos, movimentos e entidades
filiadas devem organizar, nos estados e regiões, plenárias, seminários e
reuniões, com todas as organizações e ativistas que estejam dispostos a lutar,
para preparar as mobilizações do dia 19.
Iniciativas como a ocorrida em Aracaju (SE), quando as
direções estaduais de todas as centrais sindicais se reuniram e definiram um
calendário de mobilização (veja
aqui), devem ser reproduzidas.
A orientação é que sejam realizadas assembleias e
panfletagens junto aos trabalhadores, para preparar a mobilização contra a
reforma a partir das bases.
A partir da próxima semana, quando os parlamentares voltam a
Brasília após o recesso e já pretendem, inclusive, ler o relatório da Reforma
da Previdência, dando início à tramitação do texto para votação na Câmara, a
orientação é que sejam retomadas as manifestações e protestos nos aeroportos e
nas bases dos deputados.
A CSP-Conlutas participará da reunião ampliada marcada pelo
Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), nos
dias 3 e 4, em Brasília, que discutirá a luta contra os ataques do governo e a
Reforma da Previdência. A próxima reunião da SEN será realizada no dia 6, na
capital federal.
Leia a íntegra da nota das sete centrais reunidas no dia
31/1:
Jornada Nacional de
Luta contra a Reforma da Previdência
Em reunião manhã desta quarta-feira (31), as centrais
sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, Intersindical)
aprovaram a realização de uma Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da
Previdência.
Na oportunidade, as centrais repudiaram a campanha enganosa
do governo Michel Temer para aprovar a Reforma da Previdência. E orientam para
o próximo dia 19 de fevereiro um Dia Nacional de Luta.
Com a palavra de ordem “Se botar pra votar, o Brasil vai
parar”, as centrais orientam suas bases a entrarem em estado de alerta e
mobilização nacional imediata, com a realização de assembleias, plenárias
regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases
dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional.
As centrais sindicais conclamam suas bases a reforçar o
trabalho de comunicação e esclarecimento sobre os graves impactos da “reforma”
na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.
A unidade, resistência e luta serão fundamentais para
barrarmos mais esse retrocesso.
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CUT – Central Única dos Trabalhadores
Força Sindical
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
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